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Pai solteiro estava consertando sua caminhonete quando duas meninas gêmeas correram até ele chorando: “Mamãe não está acordando!” Próximo…

Jack se afastou. “Eu sou o pai delas. Eu tenho direitos legais e não vou a lugar nenhum.” Ele saiu.

Lá fora, Noah esperava. Seus olhos estavam vermelhos. “Eu ouvi um pouco,” ele disse baixinho.

Jack o puxou para um abraço. “Sim,” ele disse. “Você ouviu.”

A notícia explodiu três dias depois. Alguém no hospital vendeu uma foto para um tabloide. Mostrava Jack carregando as gêmeas para a emergência, o rosto tenso de preocupação, as meninas agarradas a ele. A manchete dizia: “Homem Misterioso Salva Crianças Secretas da CEO Bilionária. Quem é ele?”

Ao meio-dia, estava em toda parte. Notícias a cabo, Twitter, Instagram, threads no Reddit, dissecando cada detalhe. As ações da Astravita caíram 6% na primeira hora de negociação. Acionistas entraram em pânico. O conselho exigiu respostas.

Jack ignorou as ligações dos repórteres. Ele se concentrou em seus filhos, todos os três. Agora, Ella e Emma estavam morando com ele e Noah desde que Saraphina recebeu alta. Jack montou colchões de ar no quarto de Noah. As meninas não reclamaram. Emma reivindicou o que ficava perto da janela. Ella pegou o que ficava ao lado da cama de Noah.

Jack cozinhava refeições simples, ajudava com o dever de casa, lia histórias para dormir. As meninas apenas se agarraram a ele como se ele fosse a única coisa sólida que restava.

 

O Ultimato e a Verdade

 

Na reunião do conselho, Saraphina estava de pé na cabeceira da longa mesa de mogno. Vinte pares de olhos sobre ela, todos famintos por sangue. Ela estava pálida, ainda se recuperando, mas estava ereta.

O presidente falou primeiro. “É verdade? Você tem filhos?”

Saraphina não hesitou. “Sim.” A sala irrompeu.

“Você não tem que se desculpar por ser mãe,” ela disse, sua voz ficando mais suave. “Eu não estou aqui para pedir desculpas por ser mãe. Estou aqui para dizer que tenho orgulho disso. Tenho orgulho de minhas filhas. Tenho orgulho de Jack.”

Ela olhou diretamente para as câmeras. “E qualquer um que diga o contrário, está errado.”

Ela se afastou. A resposta foi imediata. As ações da Astravita dispararam. A autenticidade vendeu melhor que a perfeição.

Saraphina se mudou da propriedade fria para uma casa menor, mais perto da garagem de Jack. Não a mansão. Uma casa de verdade. Dois andares. Um quintal com um balanço de pneu. Uma cozinha que era usada.

Certa noite, eles se sentaram nos degraus da varanda, observando o sol se pôr. As crianças brincavam no quintal. Jack e Saraphina estavam lado a lado, mãos dadas.

“Eu nunca pensei que teria isso,” ela disse baixinho. Jack apertou a mão dela. “Você sempre mereceu.”

Jack havia planejado isso por semanas. Ele havia recrutado Dolores, jurado sigilo a Noah e às meninas, comprado o anel de um pequeno joalheiro da cidade. Ele sabia que Saraphina jogava xadrez todas as noites no terraço, seu jeito de limpar a mente. Então ele montou o tabuleiro como sempre, mas com uma diferença. No centro, onde ficava a Dama Branca, ele colocou uma pequena caixa de veludo.

As crianças estavam no esquema. Elas se espremeram atrás da porta do terraço, mal conseguindo conter a empolgação.

Quando Saraphina saiu, envolta em um cardigã, ela viu o tabuleiro imediatamente. Ela franziu a testa. “Jack, o que…?” Então ela viu a caixa. Seu fôlego parou.

Jack saiu das sombras. “Há seis anos, conheci uma mulher em uma feira,” ele disse calmamente. “Eu não sabia o nome dela… Mas ela mudou minha vida. Ela me deu duas filhas lindas. Ela me deu uma razão para acreditar em segundas chances.”

Ele se ajoelhou ao lado dela. “Agora eu sei o nome dela. Sei a história dela. Sei seus medos e sua força e sua péssima comida.” Ele sorriu. “Sei que ela é brilhante e corajosa e teimosa. Sei que ela é a melhor coisa que já me aconteceu, e sei que quero passar o resto da minha vida com ela.”

Ele abriu a caixa. Dentro havia um anel simples, prata e elegante, com um pequeno diamante que capturava a luz. “Saraphina Bennett, você quer casar comigo?”

As crianças irromperam. “Diga sim, mamãe!” Emma gritou.

Saraphina riu e caiu de joelhos ao lado de Jack. Ela olhou para ele. Aquele homem que a salvara de todas as maneiras. Aquele homem que a amara quando ela não sabia amar a si mesma. Ela estendeu a mão esquerda. “Xeque-mate,” ela sussurrou.

Eles se beijaram enquanto as crianças torciam. Finalmente, ela parou de fugir. Ela se permitiu ser amada e o amou de volta com tudo o que tinha. A família, imperfeita, real, unida. E isso era tudo.

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