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Garota negra gastou seus últimos US$ 8 ajudando Hell’s Angel — no dia seguinte, 100 motociclistas trouxeram um presente que mudaria suas vidas

“Ele precisava de ajuda,” disse Sienna simplesmente.

O cara mais jovem a encarou como se ela tivesse acabado de fazer algo impossível. “A maioria das pessoas atravessa a rua quando nos vê.”

Sienna não respondeu. Ela apenas manteve a mão no ombro de Hawk até que a ambulância parasse no local.

Os paramédicos correram com uma maca e equipamentos. Um deles olhou para Sienna. “Você deu aspirina a ele?”

“Sim, dois comprimidos, talvez três minutos atrás.”

O paramédico assentiu. “Movimento inteligente. Você provavelmente acabou de salvar a vida dele.”

Eles colocaram Hawk na maca. Ele estendeu a mão e agarrou o pulso de Sienna mais uma vez, seus olhos fixos nos dela. “Diga a eles que Hawk mandou você.”

Ela não tinha ideia do que aquilo significava.

O cara mais jovem se levantou quando as portas da ambulância se fecharam. Ele caminhou até Sienna, tirou um cartão de visita da carteira e a entregou. Era um cartão branco simples, com apenas um número de telefone e um pequeno logotipo: uma coroa com asas.

“Meu nome é Cole,” ele disse. “Hawk vai querer agradecer. Por favor, ligue para este número amanhã.”

Sienna pegou o cartão, suas mãos tremendo. Ela olhou para o logotipo, depois de volta para Cole. “Quem é ele?” ela perguntou.

Cole sorriu, mas havia algo pesado em sua expressão. “Alguém importante. Alguém que não se esquece de um ato de bondade.”

A ambulância se afastou, as sirenes tocando alto. O frentista do posto estava na porta, de braços cruzados, balançando a cabeça. Sienna ficou sozinha no estacionamento com $1.50 no bolso e nenhuma ideia do que acabara de fazer.

 

O Risco da Bondade

 

Sienna caminhou para casa no escuro, revivendo tudo. As palavras do frentista ecoavam em sua mente: Esses caras só trazem problema. Mas tudo o que ela tinha visto era um homem que precisava de ajuda.

Ela havia cometido um erro? Ela ainda não sabia, mas estava prestes a descobrir.

O Cole estava aterrorizado, mas os paramédicos agiram rápido.

“Nós o estabilizamos,” disse um deles. “Mas se essa moça não tivesse dado aspirina a ele na hora, estaríamos tendo uma conversa muito diferente agora.”

Cole se virou para Sienna. Seus olhos estavam vermelhos. “Você não entende. Hawk… ele não é qualquer um. Ele é… ele é tudo para nós.”

Sienna não sabia o que dizer. “Eu só fiz o que qualquer pessoa faria.”

“Não.” Cole balançou a cabeça firmemente. “A maioria das pessoas teria ido embora, especialmente de alguém que se parece com ele.”

Os paramédicos colocaram Hawk na ambulância. Antes de fecharem as portas, Hawk puxou a máscara de oxigênio ligeiramente para baixo e olhou para Sienna. “Obrigado,” ele gesticulou. Ela assentiu.

A ambulância partiu. Cole ficou ali por um momento, observando-a desaparecer.

Então, ele se virou para Sienna. “Você tem filhos?”

A pergunta a pegou de surpresa. “Sim, uma filha, Maya. Ela tem seis anos.”

“Qual é a sua situação? Você está trabalhando?”

Sienna hesitou. Ela não conhecia aquele homem, mas algo na maneira como ele perguntava, gentil e genuíno, a fez responder. “Dois empregos. Estamos… estamos nos virando.”

Cole olhou para os sapatos dela, o buraco na sola esquerda, o jeans gasto, a exaustão estampada em seu rosto. “Sim,” ele disse baixinho. “Imagino.”

Ele puxou a carteira. Estava grossa de dinheiro. Ele começou a contar notas. “Deixa eu te dar algo pela aspirina, pelo seu tempo, pelo que você fez.”

Sienna recuou. “Não, por favor. Eu disse não.” Sua voz estava firme. “Eu não fiz isso por dinheiro.”

Cole parou. Ele a encarou por um longo momento. “Então, por quê?”

“Porque ele precisava de ajuda. É só isso.”

Cole guardou a carteira lentamente. Ele estudou o rosto dela como se estivesse tentando memorizá-lo. Então, ele enfiou a mão no bolso e puxou um cartão de visita, o mesmo que ele havia mostrado antes. Branco simples, número de telefone, logotipo de coroa com asas.

“Hawk vai querer agradecer pessoalmente,” disse Cole. “Amanhã à tarde, por favor, ligue para este número.”

Sienna pegou o cartão, planejando jogá-lo fora no momento em que chegasse em casa. “Vou pensar nisso.”

“Por favor,” disse Cole novamente. Havia algo quase desesperado em sua voz. “Apenas ligue. É só o que estou pedindo.”

Ela assentiu, deslizando o cartão no bolso. Cole subiu em sua motocicleta. Antes de partir, ele olhou para ela mais uma vez. “Você é uma boa pessoa, Sienna Clark. Nunca deixe ninguém te dizer o contrário.”

Então, ele se foi.

Sienna ficou sozinha no estacionamento do posto. O frentista havia voltado para dentro. As luzes fluorescentes zumbiam no alto. Tudo parecia surreal, como se ela tivesse acabado de sair de um sonho.

Ela começou a caminhar para casa. Três quilômetros no escuro com $1.50 no bolso. Sua mente corria o caminho todo. O que tinha acabado de acontecer? Quem era Hawk? Por que Cole a olhou como se ela tivesse feito algo extraordinário? Tudo o que ela tinha feito foi ajudar alguém. Mas pela forma como eles reagiram, parecia que ninguém jamais os havia ajudado antes.

Ela pensou no aviso do frentista. Esses caras só trazem problema. Ela pensou no caminhoneiro que lhe disse para ir embora. Talvez eles estivessem certos. Talvez ela tivesse acabado de cometer um grande erro.

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