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O filho do milionário cuspiu em todas as babás… mas beijou essa empregada

Lá fora, a chuva caía forte. O brilho quente da lâmpada tremulava pelo quarto. Ethan sentou-se ao lado da cama, os punhos cerrados, os olhos cheios de medo.

“Eu perdi Amelia a caminho do hospital. Ela estava levando Noah para um simples check-up. Algo tão comum. Eu deveria ter estado lá. Eu deveria ter dirigido, mas não o fiz.” Sua voz rachou. “Desde aquele dia, parece que não consigo fazer nada certo. Estou aterrorizado de perdê-lo também.”

Isabella olhou para ele, não como seu chefe, mas como um homem em pedaços. “O senhor não pode se agarrar à vida pelo medo,” ela disse gentilmente. “Crianças não precisam de pais perfeitos. Elas só precisam de amor.”

Ethan encontrou seus olhos. Pela primeira vez, havia luz nos olhos dele.

Eles ficaram acordados a noite toda. Isabella aninhou Noah, cantando suavemente. Ethan trocou toalhas frias, verificou o termômetro. Não havia títulos, nem papéis, apenas duas pessoas cuidando de uma pequena alma frágil.

Perto do amanhecer, Noah parou de se agitar. Sua febre diminuiu. Quando os primeiros raios de luz escorreram pela janela, ele sorriu fracamente e estendeu a mão para a mão de Ethan.

Ethan riu, uma risada real e desprotegida. “Ele está sorrindo por sua causa.”

Isabella sorriu de volta. “Não, Sr. Whitmore. É porque o senhor está aqui.”

O quarto se encheu de luz matinal. Pela primeira vez, nenhum dos dois se sentiu sozinho.

Naquela noite, depois que tudo se acalmou, Ethan estava sozinho na varanda. O vento da baía roçou por ele, frio e limpo. Ele olhou para dentro através da janela para Noah e Isabella, dormindo pacificamente. E naquele momento de silêncio, ele percebeu que talvez Amelia nunca tivesse realmente partido. Talvez ela tivesse enviado aquela mulher para lembrá-lo de que o amor ainda existia e que a dor nunca era o fim da história.

Desde o dia em que Noah se recuperou, a Mansão Whitmore parecia ter renascido. Os corredores que antes eram silenciosos agora ecoavam com o riso de uma criança. O cheiro de pão fresco enchia as manhãs, e até mesmo Dolores, antes tão severa, tinha começado a sorrir novamente. Ethan também parecia diferente. Ele não se escondia mais atrás do trabalho. Às vezes, até se sentava no chão para montar blocos com Noah e Isabella.

Dolores disse certa vez: “Esta casa esteve adormecida por um ano, Srta. Cruz. Você a acordou.”

Mas todas as coisas boas vêm com um preço.

Em uma manhã de segunda-feira, a luz do sol escorria pelas janelas altas quando as portas da frente se abriram de repente. O som agudo de saltos atingiu o chão de mármore. Uma mulher alta e elegante entrou. Bonita, mas fria como pedra.

Victoria Hail,” ela disse, sua voz cortando o ar. “A irmã de Amelia.”

A atmosfera congelou instantaneamente. Ethan desceu as escadas, sua expressão tensa. “Victoria, você não ligou.”

“Talvez porque se eu tivesse ligado, você não teria me deixado entrar,” ela respondeu secamente. Seus olhos percorreram a sala e pararam em Isabella, que segurava Noah em seus braços.

“Quem é aquela?”

“Isabella Cruz,” Ethan respondeu brevemente. “A babá de Noah.”

Victoria sorriu ironicamente. “Uma babá? Você quer dizer uma faxineira em quem você confiou o filho de Amelia?”

Isabella inclinou a cabeça ligeiramente. “Prazer em conhecê-la, Sra. Hail.”

“Não preciso de seus modos,” Victoria retrucou. “Só quero saber por que você está aqui.”

O tom de Ethan endureceu. “Chega, Victoria. Ninguém precisa de drama.”

Ela riu amargamente. “Não, Ethan. Você precisa acordar. Minha irmã se foi há menos de um ano, e você deixa uma estranha entrar na sua casa. E na vida do seu filho?” Sua voz falhou no final. Raiva misturada com luto.

Então ela se virou e saiu, deixando para trás um silêncio que pressionava todas as paredes.

Nos dias que se seguiram, Victoria começou a aparecer com mais frequência. Ela falava suavemente com a equipe, observava Isabella de perto, às vezes até fingia brincar com Noah apenas para fazer perguntas. Isabella sentiu o peso daqueles olhos, mas não disse nada, optando por focar no garotinho que confiava nela completamente.

Certa tarde, enquanto Isabella alimentava Noah, dois oficiais do serviço social infantil chegaram. “Estamos aqui para conduzir uma verificação de bem-estar em Noah Whitmore,” disse um deles.

Ethan parecia atordoado. Victoria estava atrás deles, fingindo surpresa enquanto seus olhos brilhavam com triunfo.

A inspeção se arrastou por horas. Eles verificaram cada cômodo, fizeram perguntas intermináveis sobre horários de alimentação, medicamentos, segurança. Isabella respondeu a cada uma calmamente, embora seu coração estivesse acelerado. Quando finalmente terminou, um oficial sorriu. “Noah parece feliz e saudável. É claramente amado.” Victoria permaneceu em silêncio, suas mãos apertando a bolsa.

No dia seguinte, ela chamou Isabella para um encontro em um café chique no centro da cidade. Ela chegou em um vestido preto e óculos de sol de grife, seu perfume pairando como fumaça.

“Você é esperta,” ela disse, mexendo o café. “Sabe como fazer um homem solitário baixar a guarda.”

“Eu não fiz nada de errado,” Isabella respondeu, firme, mas suave.

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