O filho do milionário cuspiu em todas as babás… mas beijou essa empregada
“Qual é o seu nome?” ele perguntou.
“Isabella Cruz, senhor.”
“Já trabalhou como babá antes?”
“Não, senhor. Eu só cuidei da minha avó.”
Ele olhou para Noah, depois de volta para ela. “E se eu te pedir para ser a babá em tempo integral de Noah? O que você diria?”
Isabella piscou, incrédula. “Eu? Mas eu não sou qualificada.”
“Eu não preciso de qualificação. Eu preciso de alguém em quem meu filho confie.”
Por um segundo, Isabella não conseguiu respirar. Ela pensou nas contas médicas não pagas, no sorriso frágil da Vovó Rosa, mas principalmente em como era natural segurar aquele garotinho, como se o destino a tivesse guiado até ali.
“Se o senhor realmente confia em mim, senhor, eu aceito.”
Ethan assentiu, o alívio suavizando seu rosto. “$5.000 por mês. Você viverá aqui em tempo integral. Dolores te mostrará o resto.”
Isabella curvou a cabeça. “Obrigada, senhor.”
Quando ele saiu do quarto, ela se sentou, olhando para a criança dormindo em seus braços. Uma única lágrima escorreu por sua bochecha, não de tristeza, mas da silenciosa constatação de que sua vida havia acabado de mudar para sempre.
O primeiro dia de Isabella como babá começou com risadinhas de Noah ao amanhecer, um som que ela nunca pensou que ouviria em uma casa que antes só conhecia o eco de passos adultos. Dolores, a governanta de longa data, ainda a olhava com ceticismo.
“Não entendo por que o Sr. Whitmore escolheu você. Todo mundo já tentou antes e todos desistiram.”
Isabella sorriu gentilmente. “Talvez eu apenas tenha tido sorte.”
Ela passou a manhã brincando com Noah. O garotinho riu, agarrou seus dedos e apontou curiosamente para tudo. Ela percebeu que por trás de seu suposto comportamento difícil estava simplesmente uma criança faminta por afeto.
No almoço, enquanto ela dava comida a Noah, Ethan entrou. Ele congelou. O menino que geralmente atirava tigelas pela sala estava comendo em silêncio. “Eu não consigo acreditar nisso,” ele murmurou, quase rindo pela primeira vez em meses.
Naquela noite, ao colocar Noah para dormir, Isabella cantarolou uma canção de ninar em espanhol que sua avó costumava cantar. Sua voz era suave como um sussurro. As pálpebras de Noah tremeram e ele adormeceu.
Ethan estava do lado de fora da porta, ouvindo em silêncio. Pela primeira vez, o vazio dentro dele parecia menos pesado, preenchido com algo simples e quente: a sensação de um lar.
Os dias se passaram, e a Mansão Whitmore começou a mudar. O riso de Noah ecoava pelos corredores. Dolores e a cozinheira, Martha, já não franziam a testa, mas trocavam sorrisos amigáveis com Isabella. À tarde, eles brincavam no jardim. Noah deu seus primeiros passos, caiu e depois riu. Ethan, afastando-se de seu laptop pela primeira vez, observava da varanda, sua expressão se suavizando.
Certa noite, durante o jantar, ele disse calmamente: “Não consigo me lembrar da última vez que Noah riu. Talvez antes de Amelia morrer.”
“O riso das crianças nunca desaparece, Sr. Whitmore,” Isabella respondeu suavemente. “Ele apenas espera que alguém o traga de volta.” Suas palavras pairaram no ar. Ethan não disse nada, mas seus olhos brilharam levemente.
Tarde da noite, Isabella fez uma videochamada para a Vovó Rosa. A velha tossiu, mas sorriu calorosamente. “Você parece diferente, Bella,” ela disse. “Há luz em seus olhos novamente.”
Isabella sorriu de volta. “Acho que este lugar está me ensinando algo. Talvez como amar de novo.” Vovó Rosa apenas assentiu, seus olhos marejados.
Antes de dormir, Isabella observou Noah dormindo profundamente em seu berço, sua mãozinha agarrando o dedo dela. Ela sussurrou: “De agora em diante, estarei bem aqui, meu pequeno.”
E em outro lugar da mansão silenciosa, Ethan olhava para o monitor do bebê, exalando suavemente, como se o peso em seu peito tivesse finalmente começado a se dissipar. Um trabalho que era para ser temporário já estava mudando a vida de ambos para sempre.
As manhãs na Mansão Whitmore geralmente começavam com a luz suave do sol escorrendo pelas cortinas brancas. O riso de Noah ecoava do berço enquanto Isabella o abraçava. Ethan aparecia apenas brevemente, café na mão, o rosto ainda nublado como a névoa sobre a baía.
Às vezes, Isabella o via parado por minutos na escada, olhando para a foto emoldurada de Amelia, sua falecida esposa. Ela era linda, gentil, radiante, e seus olhos na foto pareciam segui-lo por toda parte.
Um dia, enquanto Isabella dobrava cobertores, Dolores sussurrou: “O patrão ainda vive no passado. Toda noite, ele entra no quarto da Sra. Amelia, acende a luz e a apaga novamente.”
Isabella não disse nada. Ela entendia agora. Aquela casa, apesar de todo o seu esplendor, era assombrada pela memória.
Naquela tarde, o céu ficou pesado. A chuva chicoteava as janelas. De repente, Noah ficou febril, sua pele em brasa. Isabella entrou em pânico, gritando: “Sr. Whitmore, Noah está com febre!”
Ethan correu para dentro, frenético. Suas mãos tremiam enquanto procurava remédios. “Eu liguei para o médico,” ele gaguejou. “Nós só temos que esperar.”
Isabella pegou um pano frio e o pressionou gentilmente na testa da criança. Noah choramingou, agarrando sua blusa. “Shh, está tudo bem, meu pequeno. Eu estou aqui.” Ela o embalou em seus braços, cantarolando suavemente.